30 de setembro de 2018

As sete expressões da Cruz

Hoje vamos refletir nas últimas palavras de Jesus na cruz. São sete expressões que Jesus pronunciou antes de entregar sua vida por nós.

A Primeira Palavra da Cruz
Lucas 23:34 – E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
Perdão – Na cruz encontramos o perdão.
O admirável nessas palavras, é o exemplo deixado por Ele. Na cruz, Jesus poderia ter  amaldiçoado aqueles que o crucificavam; mas não, ele entendeu que aqueles homens estavam mergulhados no engano do pecado e não sabiam o que estavam fazendo. O pecado cega os homens. Vamos seguir o exemplo de Jesus; comece a orar por seus inimigos, por aqueles que te perseguem, caluniam, desprezam; para que vejam Jesus em nossas vidas. Que eles também recebam o beneficio da Cruz, transformados na presença do Senhor, tendo paz em seus corações.

A Segunda Palavra da Cruz
Lucas 23:43 – E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.
Promessa – Na cruz encontramos promessa.
Jesus libera perdão e faz uma promessa de vida eterna no paraíso.

A Terceira Palavra da Cruz
Família – Na cruz encontramos a família
João 19:26-27– Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
Jesus estava na cruz, sentia muita muita dor e não desamparou sua mãe, pedindo para que ela recebesse cuidados. Jesus não desampara sua família, entrega-se a Ele nesse dia.

A Quarta Palavra da Cruz
Clamor – Na cruz encontramos um homem que clama.
Mateus 27:46 – E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
No momento de extrema dor de Jesus na cruz, Ele clama a Deus; pois Jesus sabe que não poderia contar com homem algum. No momento de desespero, clame ao Senhor nosso Deus. Jesus sentiu-se desamparado, solitário, para que hoje tenhamos a presença de Deus.

A Quinta Palavra da Cruz
Sede – Na cruz encontramos um homem que tem sede.
João 19:28 – Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
A sede de Justiça, que fez com que Jesus nos salvasse, a sede e fome de fazer a vontade de Deus, sede de água; pois, estava ali naquela cruz um homem inocente morrendo em nosso lugar. Jesus supre todas suas necessidades; espirituais, materiais, emocionais. Jesus que suprir suas necessidades; quais são elas, pense um pouquinho.

A sexta Palavra da Cruz
Consumado – A obra de Deus, o objetivo de Deus foi concluido.
João 19:29  – E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Está consumado, está feita a vontade de Deus. Jesus morreu para que tenhamos vida e vida em abundancia.

A Sétima Palavra da Cruz
Entrega – Na cruz Jesus entrega tudo o que tem.
Lucas 23:46 – E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.
Jesus entrega tudo o que tem; sua vida. O homem jamais poderia roubar-lhe a vida, como fazem os bandidos em nossas esquinas; Jesus teve que entregá-la em nosso favor.

Conclusão:
Jesus morreu na cruz foi sepultado; mas, a sepultura não pode contê-lo.
Jesus em suas pisaduras, levou sobre si todas as enfermidades; todas as maldições que poderia estar sobre os homens. Hoje temos vitória, vida eterna, suprimento para as necessidades, cura. E ainda a promessa de sua volta para nos buscar. Nesse mundo violento, cheio de guerras, fome catástrofes naturais; a solução, o caminho é só Jesus.

29 de setembro de 2018

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Pastor Celso Moreira


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Nós Cremos

Em um mundo que está em constante transformação, onde ocorre modificação em suas premissas e valores. Os princípios absolutos da Bíblia Sagrada permanecem inabaláveis, evidenciando o propósito de Deus para a humanidade. Cremos que a Bíblia é a revelação de Deus, dada a santos homens por inspiração do Espírito Santo e a reconhecemos como autoridade única e infalível quanto a fé e conduta.

1) Na inspiração divina da Bíblia  Sagrada,  única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17); 
2) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11); 
3) No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16- 18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9); 
4) No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13); 
5) Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19); 
6) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9); 
7) No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9); 
8) Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);
9) No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12); 
10) Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15); 
11) No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7); 
12) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12); 
13) Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 1.14); 
14) No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2 Co 5.10); 
15) No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4). 
16) Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).

Jefté: O jovem que sofreu discriminação

Juizes 11:1-40


Jefté foi um dos juízes em um período caótico da história de Israel, 1380 a 1050 a. C: "Não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos" Jz 21:25. Vivia em Gileade, sendo membro da tribo de Manassés. Ele nasceu e viveu em um contexto familiar desorganizado. Sua mãe era prostituta, seu pai (Gileade) tinha muitos filhos de outros relacionamentos. A Bíblia apresenta Jefté da seguinte forma: "Era então Jefté o gileadita, valente e valoroso, porém filho de uma prostituta, mas Gileade gerará a Jefté. Também a mulher de Gileade tivera outros filhos, já grandes que expulsaram Jefté de casa dizendo: Não herdarás em casa de nosso pai, porque és filho de outra mulher" Jz 11:1-2.

A Cidade de Tobe, onde Jefté foi morar depois de ser desprezados por seus irmãos e familiares, após a morte de sua mãe, estava cheia de pessoas rejeitadas, os abandonados pela Sociedade, que viviam a margem desta. Estes são os chamados nóia de hoje, homens tragados pela droga, favelados, prostitutas, homossexuais, são os excluídos, porque acredita-se que eles não fazem parte da herança de Deus. Jefté foi rejeitado e nem seu pai interferiu.

Assim, Jefté em todo e qualquer contexto histórico, diante de sua origem e consequências familiares, seria fadado ao insucesso. Alguém lançado à marginalidade, sem pai, mãe, irmãos e sem lar. Tendo que vencer os traumas para se posicionar de forma relevante na sociedade. O que acontece a Jefté, após ser expulso de casa? "Foi habitar na terra de Tobe; e homens levianos se ajuntaram a ele e saíam com ele" Jz 11:3. Se meteu com más companhias, mas a facilidade de adaptação ao novo lugar, demonstra que ele tinha uma incrível capacidade de liderança.

Jefté era valente, valoroso e líder. Cheio de qualidades, em um contexto de dificuldades. Quantas pessoas não se identificam com Jefté? Ele precisaria não chorar o abandono e a desgraça familiar, mas investir esforços para ser feliz, através daquilo que lhe era próprio: liderança, força, valor e muita motivação para vencer o preconceito. Sua liderança e motivação chama à atenção dos anciãos de Israel e em um momento crítico da nação, ele é lembrado e solicitado: "Volte para Gileade, venha ser conosco para combater contra os filhos de Amon, seja cabeça entre nós" Jz 11:08.

Para quem não desanima nem se entrega a má sorte, chegará esse momento de reconhecimento e vitória. O Jefté valoroso era maior que sua história natural de desamparado familiar, maior que a discriminação que sofria. Ele escolheu não passar a vida se lamentando; mas lutando. O destino empurrava Jefté para o caos, ele porém, prevalecia pela coragem e vontade de ser feliz.

Deus era com Jefté, o Espírito Santo impulsionava-o para a vitória

Juízes 11: 21, 23 e 29 "Então o Espírito do Senhor se apossou de Jefté. Este atravessou Gileade e Manassés, passou por Mispá de Gileade, e daí avançou contra os amonitas". Israel venceu a guerra e a participação dele foi decisiva, até que o nomearam juiz da nação. Deus era com Jefté, o Espírito Santo impulsionava-o para a vitória.

E Jefté, cujo nome significa "Deus abre" entra para o rol dos juízes de modo louvável. Deus de fato, abriu caminhos e deu oportunidades a esse guerreiro que soube ser diplomata e militar. Antes de partir para luta armada, ele tentou dialogar com as nações inimigas, propondo acordo ( juízes 11:12). Quem diária que alguém tratado com tanto desdém, soubesse tratar os outros de forma tão complacente, diplomata. Julgou Israel por seis anos, sendo sepultado em uma das cidades de Gileade (Jz. 12:7).

Deus tem um plano para os excluídos. Os olhos de Deus são para os rejeitados, foi por eles que Jesus veio. Jefté, quando jovem deve ter sido criado em um ambiente que servia a Deus; pois, quando precisou, acreditou no poder Deus (Jz.11:9). " Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele (Pv. 22:6"). 

Uma atitude precipitada 

Em seguida, lemos sobre um voto que Jefté fez ao SENHOR, que tem dado origem a diferentes interpretações. A tradução mais correta parece ser que, no caso do SENHOR lhe dar a vitória, Jefté promete: 

1. quem primeiro saísse da sua casa ao seu encontro, seria do SENHOR (se fosse uma pessoa);
2. ele o ofereceria em holocausto (se aparecesse um animal). 

O original hebraico permite essa tradução, que é mais coerente, pois: 
A lei de Moisés proíbe o homicídio (Êxodo 20:13). 
Também proíbe sacrifícios humanos (Levítico 18:21; 20:1-5, Deuteronômio 12:31). 

O SENHOR deu a Jefté uma vitória absoluta sobre o inimigo, não era necessário fazer nenhum tipo de voto ou promessa ao Senhor; mas, sua precipitação levou-o a fazê-lo. 

Voltando, feliz, para casa, saiu-lhe ao encontro sua filha, festejando a vitória. Ele não tinha outros filhos, e por isto ele se entristeceu muito, lembrando-se do seu voto: ele teria que dedicar esta sua única filha ao SENHOR, significando que ela não poderia casar e nem dar-lhe uma descendência. Jefté cumpriu o seu voto, embora percebendo que eliminava a possibilidade dele ter descendência, e sabendo da tristeza que causaria à sua filha. A Bíblia diz que fazer um voto diante de Deus é coisa séria: "quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras." (Ec 5:4,5).

A filha conformou-se, resignada, ao cumprimento do voto do seu pai. Era uma tragédia para ela, pois as jovens naquele tempo só se achavam realizadas quando casavam e tinham filhos, as solteironas ou mulheres sem filhos eram desprezadas. Ela nunca poderia se casar, nunca seria apresentada como noiva a algum homem, sua vida seria dedicada ao SENHOR, provavelmente como humilde serva dos sacerdotes no tabernáculo. Antes da sua dedicação, ela obteve permissão do pai para descer pelos montes por dois meses e lamentar o seu destino com as suas companheiras. É um caso inédito na Bíblia, tanto que tornou-se costume em Israel para as moças saírem todos os anos por quatro dias para celebrar a memória dessa jovem. Enquanto isso, do outro lado do rio Jordão foram convocados os guerreiros da tribo de Efraim, e atravessando o rio chegaram até Zafom, onde estava Jefté, para reclamar que não haviam sido chamados para a batalha. Os efraimitas estavam movidos por inveja, e declararam que iriam por fogo à casa de Jefté, com ele dentro. Os vitoriosos sempre distribuíam entre si o despojo do inimigo, e é óbvio que esses efraimitas estavam cobiçando o que os gileaditas haviam ganho com a sua vitória. Jefté os lembrou que a contenda era principalmente dos gileaditas, que estavam sendo ameaçados, mas que assim mesmo ele havia pedido a ajuda dos efraimitas, e eles haviam recusado. Vendo que não podia deter os efraimitas do seu propósito, Jefté agiu rapidamente: reuniu novamente o seu exército, desfechou uma batalha contra eles, e, bloqueando o seu retorno pelos vaus do rio Jordão, matou quarenta e dois mil deles, conseguindo assim outra vitória decisiva para o seu povo. Jefté provou ser um homem de fé, de palavra e de ação, apesar de ter sido desprezado e expulso pelo seu povo da sua terra por causa da sua origem. Ele confiava no SENHOR, cumpria as suas promessas, e agia com prudência mas sem hesitação. Primeiro procurava persuadir seus inimigos, o que não significava relutância em agir, mas era a fase inicial de sua ação, designada a tentar resolver os conflitos diplomaticamente, mas recorrendo em seguida à força das armas se não tivesse sucesso. Ele julgou a Israel seis anos, e foi incluído com outros heróis da fé em Hebreus 11:32. Está escrito, que “muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra”. (Sl 34.19).