27 de outubro de 2018

A Mulher Adultera e Jesus


João 8:1-11
Ele estava ensinando o povo reunido ao seu redor quando, na presença de todos, os mestres da lei e os fariseus introduziram uma mulher surpreendida em adultério e a colocaram diante de todos. Era uma armadilha muito bem elaborada para gerar uma prova contra Jesus. Eles queriam saber a opinião dele, se a mulher deveria ser apedrejada como ordenava Moisés ou não. Aprovando o apedrejamento, os acusadores colocariam o Senhor contra César; caso contrário, contra a lei de Moisés. Dessa vez eles apanhariam Jesus e o entregariam ao Sinédrio ou ao governador romano. A princípio, Jesus não deu atenção aos seus acusadores e, abaixando-se, começou a escrever ou desenhar qualquer coisa na areia ou na poeira do chão. Como eles insistissem na fatídica pergunta, Jesus levantou-se solenemente e respondeu com uma autoridade impressionante: “Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar a pedra nela” (Jo 8.7). Dito isso, inclinou-se novamente e continuou o que estava fazendo. De repente, houve uma debandada geral, a começar pelos mais velhos. Todos saíram, e eram muitos; havia não só os acusadores (os mestres da lei e os fariseus), mas também o povo que estava lá para ouvi-lo (Jo 8.2). Não se menciona a presença de nenhum dos apóstolos. Os únicos a permanecer no local foram Jesus e a mulher. Então, ele se pôs de pé outra vez e perguntou à adúltera: “Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?”. A mulher, ainda surpresa e emocionada, respondeu: “Ninguém, Senhor”. Jesus pronunciou, então, uma de suas frases mais conhecidas e citadas: “Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado.” (Jo 8.11). O sucesso de Jesus foi enorme, marcante e público. E repercute até hoje, embora não poucas pessoas memorizem e propalem apenas a primeira metade das palavras dele (“Eu também não a condeno”), e não a parte final (“Agora vá e abandone sua vida de pecado”).

ESCRIBAS: Nos livros sagrados para os cristãos e judeus, o termo escriba refere-se aos chamados doutores e mestres (cf. Mateus 2:35; Lucas 5:17), os Homens eruditos da letra,  ou seja, homens especializados no estudo e na explicação da lei de Moisés ou Torá. O seu trabalho abrangia o desenvolvimento teórico da lei. Criaram a chamada TRADIÇÃO DOS ANCIÃOS (Mateus 15:2-9). O termo escriba apareceu pela primeira vez no livro de Esdras, eram bem sucedidos no que faziam,  tinham grande influência e eram muito considerados pelo povo, tendo existido escribas partidários de diferentes seitas, tais como os fariseus (a maioria), saduceus e essênios. No Novo Testamento é possível verificar que a maioria dos escribas se opôs aos ensinamentos de Jesus (cf. Marcos 14:1; Lucas 22:1), que os criticavam duramente, por causa do seu proceder legalista e hipócrita (cf. Mateus 23:1-36; Lucas 11:45-52; 10:46-47), comparando-o ao dos fariseus, a corrente de escribas  representava a maioria. Após o desaparecimento do templo de Jerusalém no ano 70, seguido do desaparecimento da figura do sacerdócio judaico, sua influência passou ser ainda maior.

FARISEUS: Eram os membros de um dos principais grupos religiosos dentre os judeus. “Seguiam”  a Lei de Moisés, as tradições dos anciãos e os costumes dos antepassados. Ficaram conhecidos através dos tempos como figura de fanáticos e hipócritas que apenas manipulam as leis para seu interesse (religioso aparente).

PENA DE MORTE: No Novo Testamento, quem decidia sobre aplicar a pena de morte era o governo romano. A Lei de Deus não era levada em conta. O governador Pilatos admitiu que Jesus não tinha feito nada que merecia morte, mas mandou executá-lo (Lucas 23:22-25). Isso provavelmente indica que os romanos tinham orientações sobre a aplicação da pena de morte, mas não eram regras definitivas. Se uma pessoa fosse um cidadão romano, podia apelar em última instância a César, que decidiria se devia morrer ou não (Atos dos Apóstolos 25:10-12).

23 de outubro de 2018

A cura do coxo na porta do templo

O que você está esperando de Deus?
Uma moeda ou uma nova vida?

TEXTO Atos 3:1-10
A cura de um coxo
1 Certo dia de tarde, Pedro e João estavam indo ao Templo para a oração das três horas. Estava ali um homem que tinha nascido coxo. Todos os dias ele era levado para um dos portões do Templo, chamado “Portão Formoso”, a fim de pedir esmolas às pessoas que entravam no pátio do Templo. Quando o coxo viu Pedro e João entrando, pediu uma esmola. Eles olharam firmemente para ele, e Pedro disse:
— Olhe para nós!
O homem olhou para eles, esperando receber alguma coisa. Então Pedro disse:
— Não tenho nenhum dinheiro, mas o que tenho eu lhe dou: pelo poder do nome de Jesus Cristo, de Nazaré, levante-se e ande.
Em seguida Pedro pegou a mão direita do homem e o ajudou a se levantar. No mesmo instante os pés e os tornozelos dele ficaram firmes. Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. Depois entrou no pátio do Templo com eles, andando, pulando e agradecendo a Deus. Toda a multidão viu o homem pulando e louvando a Deus. 10 Quando perceberam que aquele era o mendigo que ficava sentado perto do Portão Formoso do Templo, ficaram admirados e espantados com o que havia acontecido.

Na inauguração do Templo de Salomão a glória de Deus encheu completamente aquele lugar (2 Crônicas 7:1-4). Deus poderia ser encontrado ali. Ali era o local de adoração, de orações, de milagres, de festividades. O Templo foi inaugurado, provavelmente no ano 832 a.C. Saqueado, destruído e reerguido algumas vezes; sem perder seu principal objetivo, ser a casa de Deus. Mas, com o passar dos anos, o ritualismo religioso dos homens afastou  a glória de Deus daquele lugar (Atos 3:1-10).

Por anos um certo homem era levado a porta do templo para mendigar (Atos 3:2).
Era carregado todos os dias ao templo; pois, era tradição dos judeus darem esmola aos necessitados. Este homem, conhecendo todos os grandes feitos de Deus na história dos judeus, sua única motivação de ir ao templo era para pedir esmolas. Da mesma forma, quantas pessoas vêem a Igreja por motivações erradas; simplesmente pedir esmolas.

O coxo sabia o que ia fazer no templo; Ele ia pedir, pedir e pedir. Mendigar; a atenção, bens materiais etc.

Ele conhecia o templo de Deus, mas não conhecia o Deus do templo. Frequentemente pedimos para Deus resolver nossos problemas; quando Ele deseja dar-nos uma nova vida; "10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância" (João 10:10).

Pessoas que vão ao templo por sua religiosidade (3:9-10).
Apesar de irem rotineiramente ao templo, pelo menos três vezes ao dia:
  •  A terceira hora – a hora do sacrifício da manhã (9:00 da manhã do nosso horário).
  •  Ao meio dia – provavelmente culto de ações de graça;
  •  A nona hora – para o sacrifício da tarde (15:00 nosso horário). 

Mesmo estando ali frequentemente ficaram espantados com o milagre.
O homem coxo pediu uma esmola para Pedro e João, eles não tinham nem uma moedinha para dar à ele; mas Pedro e João ofereceram algo melhor que uma simples moedinha, mudança de vida, a cura, a libertação. "Olhe para nós"; naquele momento estavam representando Jesus, o Senhor da cura, o Senhor do templo, Deus. Ofereço a cura, a transformação (Atos 3:3-6).

A cura ocorreu fora do templo, por quê?
Porque a glória de Deus mudou para outro templo; nós somos o novo templo do Senhor (1 Coríntios 6:19-20).

O que aquele milagre provocou?
Depois de passar muitos anos de sua vida como coxo, aquele homem descobriu não apenas o poder, mas também, o amor de Deus. Deus se importava com ele - vs. 4 e 5.
Descobriu o propósito para qual ele foi criado (Atos 3:8-9)
Se Pedro e João tivessem uma moeda, talvez aquele milagre não tivesse acontecido; precisamos aprender a usar os recursos que Deus coloca em nossas mãos.

O povo judeu da época e hoje, nós precisamos de um relacionamento mais profundo com Deus (Atos 3: 12-13).
Esse relacionamento esta intimamente relacionado a nossa vida de santidade (Atos 3:19).

Quando temos intimidade com Deus, Deus tem prazer em nos dar o avivamento (Atos 4:29-31).

21 de outubro de 2018

O segredo da oração secreta


Tu, porém, quando orares, entra no “teu quarto” e fechada a  porta, orarás a teu Pai, que vê em secreto te recompensará  (Mateus 6:6).

A oração é a respiração da alma. Por isso, em se tratando de um princípio espiritual, a negligência da oração na vida de um crente é como desligar os aparelhos de um doente terminal, onde se consegue viver por um tempo, mas que aos poucos vai caminhando para um caminho de morte.

As pessoas não percebem mais a importância, o valor que tem a oração, o falar com Deus e o reflexo disso no mundo espiritual.
O imediatismo da vida, as preocupações e os interesses pelas coisas deste mundo tiraram o tempo das pessoas pensarem  em  Deus.

A oração particular, habitual está em segundo plano, está seguindo o ritmo de nossas vidas; rápidas e prontas, do tipo ‘fast food’, estilo “macarrão instantâneo”; são curtas de no máximo 3 minutos; quando não são negociadas, do tipo; traga uma oferta e oramos por você, ou do tipo "seis ora por nós".

Tudo isso só vem nos mostrar o quanto estamos precisando orar conforme os ensinamentos de Cristo. Algumas pessoas só oram  no templo como os judeus; outros acreditam que o Senhor se manifesta mais nos montes como os samaritanos.  Porém, Jesus nos ensina uma oração diferente daquela que tanto os judeus, quanto os samaritanos estavam acostumados a fazer.

Cristo nos ensina a oração secreta, aquela que se faz no teu quarto.
Quando indagado por alguns religiosos como orar, Jesus nos ensina algo muito importante:

­  >  Entra no teu quarto – O quarto é um lugar reservado, um lugar único de sua intimidade. Um lugar não somente para dormir, para descansar, mas onde você guarda suas coisas e tudo aquilo que te pertence, intimidade, é o você de verdade, sem mascara, sem maquiagem. Quando Jesus nos ensina a orar ao entrar no quarto, Ele estava nos mostrando que a oração não pode ser algo sem atenção e sem a devida dedicação, mas algo “exclusivamente” entre você  e Deus.

­  >  Fechada a porta – Fechar a porta significa “não deixar que nada, ninguém venha atrapalhar sua comunhão com Deus. Fechar a porta é deixar para trás aquilo que é exterior, o mundo com suas preocupações.  É buscar no interior do teu quarto a presença de Deus. Muitas são ás vezes o mundo exterior acaba nos envolvendo com suas preocupações e seus males.

Isaías disse: “Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti, esconde-te só por um momento, até que passe a ira” (Is 26:20).

Aposento também pode significar um lugar como moradia e casa. Quando da passagem (páscoa)  do povo de Deus pelo Egito uma praga seria lançada sobre as portas, onde o destruidor viria e passaria a ferir os egípcio e consumiria a todos. Porém, aqueles que tivessem o “sangue do Cordeiro” nos umbrais das portas, estes não sofreriam o dano (Ex 12: 21-23). E foi o que aconteceu. O destruidor passou nas portas dos ímpios e os destruiu, porém ao povo do Senhor, não houve dano algum. Da mesma forma, nossa casa, nossos aposentos ou quartos devem estar protegidos pelo “sangue de Jesus”. Através da obediência na oração, podemos clamar ao Senhor e ver o livramento do Senhor. Como diz o Salmo 34:4 Busquei o SENHOR e Ele me respondeu, e dos meus temores todos Me livrou.

­ >  Orarás ao teu Pai – Na Antiga Aliança havia vários nomes para designar o Deus de Israel. Cada nome significava algum atributo que Deus tinha , sendo que Israel de forma nenhuma ousava pronunciar o nome do Senhor . O povo do Senhor era conhecido como “Filhos de Israel”.  O profeta messiânico Isaías chegou a mencionar o Senhor como Pai (Is. 63:16; 64:8). Porém Jesus nos ensinou que o Senhor não era apenas o Senhor  daquela nação, mas Pai para todo aquele que crê Nele.  Como diz a palavra:
E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. (Mateus 23:9)
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome (João 1:12)
Jesus nos mostrou que o Deus dos hebreus era além de Criador e Senhor, era também Pai. Não era mais o Deus vingador da Lei, mas o Pai amado do tempo da Graça. Já não era mais o Deus inatingível, mas um Pai presente. Um Pai que não nos desampara quem O busca , que ouve o clamor de um filho e que recompensará segundo suas obras (Salmos 9:9-10; Apocalipse 2:12).

­  > O teu Pai que vê em secreto te recompensará – A palavra do Senhor diz que o Senhor recompensará conforme as nossas obras (Romanos 2:6).  A palavra de Deus diz que o Senhor é  galardoador para todos aqueles que O buscam (Hb 11:6).
Jesus certa vez disse:
E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? (Mt 7:9-11)

Nosso pai é galardoador, ou seja, recompensador e não nos dará algo que não Seja Sua vontade. Porém como Pai, não nos daria alguma coisa que nos causasse dano. O Senhor não nos dará “tudo” que pedimos (Ele bem sabe que alguns pedidos nos levariam a ruína),  mas fará “tudo” para nos dar aquilo que “necessitamos”.
Infelizmente a motivação de muitos está no receber o galardão, do presente, da benção de Deus; esquecendo-se de buscar e receber o ABENÇOADOR, o GALARDOADOR, em ter Deus em sua vida.

Quando o Jesus diz. O teu Pai que vê em secreto te recompensará é porque a oração não precisa ser algo audível para os outros ouvirem e nos recompensarem. É o Senhor que nos recompensa e sabe de todas as nossas intenções (Salmos 139).
Jesus nos ensina a não ser como o fariseu que orava “orgulhosamente” de si para si mesmo (Lucas 18:11).  Nossa oração tem que ser um diálogo secreto em humildade com Deus e não um uma conversa pública para demonstrar aos homens ostentação espiritual de santidade.
O Senhor rejeita a hipocrisia e a falsidade, pois são máscaras que maquiam a religiosidade e não produz efeito diante de Deus. É preferível ser um pecador penitente a um religioso convencido de si. Na parábola do publicano e fariseu que nos ensina que a oração verdadeira e justificada é aquela feita com temor e verdade (Lc 18:9-14). Nosso pai valoriza muito a humildade do filho, suas ações em secreto e sua atitude sincera.
O secreto não mostra aos homens, mas somente ao Pai, mostrando uma total dependência e confiança Nele. Jesus nos ensina que não devemos “tocar a trombeta”, ou seja, demonstrar aos homens nossas atitudes para receber deles a glorificação. Estes que demonstram tal atitude já receberam a sua recompensa. (Mateus 6:2).
Mas aquele que dá a Deus em secreto, esse será recompensado publicamente. (Mateus 6:4).
Devemos, portanto, entrar então no lugar secreto, através da oração secreta (onde ninguém vê) confiando e contando todos os nossos segredos a Ele, somente ao Pai a quem devemos receber grande galardão.

14 de outubro de 2018

ABENÇOADO NA FALÊNCIA


“Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”.         (Filipenses 4.11-13)  


Para entendermos bem essa passagem bíblica, vou usar outro evento muito conhecido no velho testamento. Vamos falar de José.

INTRODUÇÃO
José era o 11º filho de Jacó, mas se tornou o seu preferido por ser o primeiro filho dele com Raquel.
Com dedicação, José conquistava seu pai, porém, tanto destaque despertou a antipatia de seus irmãos, que se incomodavam com a atenção que ele recebia. Após ter sonhado que estava no campo amarrando feixes e os feixes amarrados por seus irmãos se curvavam perante seu o dele, José incomodou novamente a seus irmãos. Em outro sonho, José contou aos familiares que o sol, a lua e as estrelas se curvavam diante dele, o que irritou não somente os seus irmãos, mas também o seu pai, pois os sonhos de José transmitiam uma mensagem de que ele seria o mais importante na família, algo inadmissível para um caçula naquela época.

FALÊNCIA FAMILIAR
Incomodados, os irmãos de José passaram a chamá-lo de sonhador e tramaram sua morte, jogaram-no em uma cisterna, mas desistiram, e resolveram vendê-lo a um mercador de escravos ismaelita, com quem cruzaram no caminho. Para Jacó, levaram a túnica de José manchada de sangue, e falaram que ele havia sido morto por um animal. Triste pelo acontecimento, Jacó lamentou profundamente a perda de seu filho.

UMA CASA FALIDA - Gn. 39:1-3
2 O Senhor Deus estava com José. Ele morava na casa do seu dono e ia muito bem em tudoO dono de José viu que o Senhor estava com ele e o abençoava em tudo o que fazia.
No Egito, foi vendido para Potifar, que era oficial e capitão da guarda do rei. Novamente, com esforço e dedicação, tornou-se administrador da casa e dos demais escravos de Potifar e aprendeu o idioma egípcio. Porém, a esposa de Potifar desejou seduzi-lo, mas diante da recusa de José, ela passou a acusá-lo de tentativa de abuso, o que fez com que José fosse preso.

NA PRISÃO, SENDO INOCENTE – FALÊNCIA TOTAL Gn. 39:20-23
20 Ele agarrou José e o pôs na cadeia onde ficavam os presos do rei. E José ficou ali. 21 Mas o Senhor estava com ele e o abençoou, de modo que ele conquistou a simpatia do carcereiro.
 Jose administrou uma prisão sem esperança, um lugar frio e escuro; pois, assim eram as prisões da época.
Enquanto esteve preso, José se relacionava com os demais presos, e fez fama de intérprete de sonhos, ao mostrar o significado dos sonhos de dois prisioneiros: o copeiro-chefe e o padeiro chefe do palácio real, que estavam presos sob acusação de conspiração contra o rei.

O SONHO DO FARAÓ – O EGITO IRIA PASSAR POR UMA CRISE MUITO GRANDE – FALÊNCIA - Gen. 41:1-33
Em determinado momento da história, o Faraó teve um sonho em que sete vacas magras comiam sete vacas gordas e permaneciam magras. Incomodado com o sonho, o Faraó convocou todos os sacerdotes do Egito, porém nenhum deles soube interpretar seu sonho. O copeiro-chefe do palácio real, que havia sido perdoado pelo Faraó, lembrou-se das interpretações de José a respeito dos sonhos, e falou sobre o prisioneiro, que foi chamado e disse que o sonho significava um período de fartura de sete anos, seguido de um período de seca igualmente de sete anos, pelo qual o Egito passaria.

GN. 41:41-42 O FARAO ENTREGOU O EGITO EM SUAS MÃOS. O FARAO PRECISAVA DE ALGUÉM COM A SABEDORIA DE DEUS.
O Faraó, satisfeito com a interpretação de José, dá a ele um anel de seu dedo e o nomeia Governador do Egito. Com a amizade construída com os demais prisioneiros durante o período em que esteve na cadeia, José aprendeu bastante sobre a política do país, e sabia da divisão existente no Egito, que era separado como baixo Egito e alto Egito, tendo dois governantes.

José ordena a construção de celeiros para armazenar os alimentos produzidos nos sete anos de fartura, e nos sete anos seguintes de seca, José passa a vender os alimentos a valores altíssimos para o alto Egito, conquistando assim, riquezas suficientes para comprar quase que a totalidade do território do alto Egito, e entregar a seu Faraó, um território muito maior ao final dos catorze anos.

Durante a seca, que atingia toda a região, Jacó envia seus filhos para comprar mantimento no Egito. Ao chegarem ao Egito, encontram-se com José, mas não o reconhecem, porém José os reconhece, os trata friamente, e especulando sobre suas origens, os acusa de serem espiões. Quando José tem certeza de que são seus irmãos, os mantém presos por três dias, liberando-os para levar comida a seus familiares sob a condição de que um deles permanecesse no Egito, enquanto os demais traziam o irmão mais novo como prova de que não eram espiões.

GN. 41:57 -  FOME EM TODAS AS TERRAS, JOSE FEZ O EGITO PROSPERAR, TODOS VIERAM ATE ELE, OS INIMIGOS, OS POBRES, TODOS.
José porém, mandou entregar os mantimentos comprados por seus irmãos e sem que eles soubessem, mandou também colocar o dinheiro deles de volta em seus pertences. Ao relatarem tudo que havia acontecido a seu pai, temeram, e após muita discussão entre eles, resolveram voltar com Benjamin, o filho mais novo.
Ao chegarem ao Egito, encontraram José e se curvaram a ele, que os questionou sobre a saúde de seu pai. José então, tomado pela emoção ao ver Benjamin, filho de sua mãe, se escondeu para chorar. Depois, durante uma farta refeição, se alegraram.

José porém, mandou plantar novamente dinheiro e bens nos pertences de seus irmãos, e quando eles tinham saído, mandou guardas atrás deles, questionando-os por que pagavam bem com mal. Ao serem levados à presença de José, ele se revelou, dizendo ser ele o irmão que havia sido vendido como escravo. A seus irmãos, disse também que o fato de eles o terem vendido era plano de Deus, e pediu que avisassem a seu pai que ele estava vivo e bem sucedido, e queria vê-lo.
Ao saber sobre José, seu pai ofereceu sacrifícios a Deus e foi ao Egito encontrá-lo. Ao se reencontrarem, José chorou abraçado a seu pai, que se sentia realizado por ter reencontrado se filho.  Após o reencontro, José deu à sua família uma propriedade em uma das melhores localizações do Egito e lá trabalharam e viveram.

CONCLUSÃO
Mas o Senhor estava com ele e o abençoou.
É o desejo de Deus abençoar sua vida em tudo; deixe Deus mudar sua vida, seus pensamentos; tirar de você todo e qualquer sofrimento. Em suas mãos esta as chaves do céu para fazer milagres e vai te dar sabedoria. Seja feliz!

11 de outubro de 2018

Vasos quebrados


Sentimentos que machucam a alma 
Salmo 31 
Talvez, neste momento da sua vida, você esteja como um vaso quebrado, se sentindo um lixo, inútil, imprestável. A expressão vaso quebrado é encontrada no Salmo 31, especificamente no verso 12.  “Estou esquecido no coração deles, como morto; sou um vaso quebrado.”
Davi, como todo rei, tinha palácio, trono, súditos. Pode ser que Davi não tenha passado por algumas situações, como você e eu passamos, mas o coração dele era igualzinho ao nosso. Assim, como nós, pode ser que ele não tenha encontrado alguém com quem compartilhar os sofrimentos da vida, abrir o coração, ou mesmo que tivesse, preferiu conversar com quem realmente se importa e pode nos ajudar: o Senhor Deus. No versículo 12, ele diz: “Sou como vaso quebrado”. No palácio de Davi existiam muitos vasos preciosos e lindíssimos, pois era um local de muita riqueza, mas houve um momento em que Davi não se comparou a um desses vasos, e, sim, a um quebrado. Não há sentimento mais triste, que machuca a alma, do que quando a pessoa se sente inútil. Há muitas mulheres que se sentem inúteis. Há muitos aposentados, pessoas que estão com os cabelos branquinhos, que se sentem inúteis, sentem-se como se não prestassem para mais nada, indesejáveis.
Davi teve vitórias tão retumbantes em sua vida, talvez até maiores do que algumas que já tivemos, como matar um urso e um leão, o gigante Golias. Porém, experimentou o sentimento de inutilidade, o desprezo, a dor de se ver como um trapo, um nada. E, mais do que isso, ele abriu espaço para se sentir terrivelmente ameaçado. Quando a pessoa se sente como um vaso quebrado, ela começa a ver e perceber muitas coisas que não são realidade. Ela se vê ameaçada por tudo e por todos. No versículo 13, o rei Davi diz assim: “Pois tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspirando contra mim.” Ele não mencionou nomes, não identificou uma pessoa. “Muitos” é algo tão etéreo, tão irreal, e assim pode ser o sentimento de ameaça. E você também pode estar com esse sentimento nesse exato momento. Terror por todos os lados, conspirações!
Com muita facilidade, as pessoas se esquecem da bondade, do favor do Senhor. Davi se sentia quebrado, marcado pelo pecado de uma forma intensa, porque no versículo 10 ele começa dizendo assim: “Gasta-se a minha vida na tristeza, e os meus anos, em gemidos; debilita-se a minha força, por causa da minha iniquidade, e os meus ossos me consomem.” No Salmo 32, verso 3, está escrito: “Enquanto calei os meus pecados envelheceram os meus ossos.” Davi sentia seus ossos sendo consumidos, a dor de sua alma. Isso, por causa da iniquidade, dos pecados cometidos por ele. Ninguém é feliz tendo pecados não confessados e abandonados. A pessoa não sente paz enquanto o pecado a domina.
Davi não ficou “curtindo” aquela situação, a de ser um vaso quebrado, de viver sob perseguição, sentindo que seus ossos estavam sendo consumidos. Ele reconheceu que o Senhor era o seu Deus. Os seus dias e a sua vida também estão nas mãos do Senhor. Em casa, sozinhos, diante da dor, podemos gritar o nome de pessoas que consideramos serem mais chegadas do que um irmão; porém, se elas estiveram longe, jamais ouvirão o nosso pedido de ajuda. Mas com Deus é diferente. Ele nos ouve em qualquer lugar, a qualquer hora, e em qualquer situação. Ninguém que invoca a Deus fica sem resposta, pois é Ele quem diz isso. Davi mudou a situação em que estava vivendo e experimentou a promessa. “Grande é a tua bondade, que reservaste aos que temem, da qual usas perante os filhos dos homens, para os que em ti se refugiam.” (Salmo 31.19) 
Salmo 31 é um salmo de lamentação, mas tem um elemento de fé tão forte que também pode ser classificado como salmo de fé (como o SI 23, por exemplo). Os salmos de fé surgem da profissão de fé que ocorre nos salmos de lamentação. Neste salmo, a relação entre as duas categorias é evidente. Existem nele duas seções principais. (1) apresentação de lamento no contexto da fé (v. 1-18); (2) apresentação de louvor no contexto do lamento (v. 19-24).

31.1-3 — A expressão em ti confio ilustra a atitude de um pássaro buscando refúgio sob as asas maternas (SI 11.1; 17.7; 91.1-4). E empregada, no original, uma palavra diferente para confiar nos versículos 6 e 14, que possui o sentido de apoiar-se sobre algo ou alguém (Pv 3.5,6). A imagem de Deus como rocha e fortaleza para o crente é muito recorrente nos Salmos (SI 91.1-3).

31.4,5 — Com as palavras nas tuas mãos encomendo o meu espírito, Davi exprime completa dependência de Deus — sua vida está nas mãos de Deus para que faça o que desejar dela. Estas palavras foram depois proferidas por Jesus pouco antes de Sua morte na cruz (Lc 23.46) e por Estêvão ao morrer martirizado (At 7.59).

31.6-11— Porque estou angustiado são palavras clássicas de lamentação que iniciam a seção de lamentos deste salmo. Consumidos estão de tristeza os meus olhos. Davi emprega termos semelhantes em Salmos 6.7 para exprimir sua dor. Opróbrio. Tal como no caso do Salmo 30, é possível que o salmista esteja enfrentando uma doença terrível — talvez até uma condição física que o torne repulsivo.

31.12-18 — Com as palavras os meus tempos estão nas tuas mãos, Davi, o salmista, reafirma sua expressão anterior de completa dependência do Senhor (v. 5). Davi faz um pedido ao Senhor, que controla inteiramente sua vida, para que o liberte.

5 de outubro de 2018

ELEIÇÃO


1 Pedro 2:9 - Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Em IPedro 1:1-2 podemos observar para quem foi escrito a epistola – ("1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas"). Aos judeus que passaram a crer no sangue do cordeiro que foram dispersos por várias regiões da Ásia menor, devido à perseguição que ocorria na época promovida pelos romanos e autoridades judaicas em Jerusalém.

Quando estudamos a epístola de IPedro, temos que ter algum conhecimento das leis mosaicas para que possamos entender o verdadeiro valor dessa maravilhosa carta de vida, aos cristãos de todas as épocas.

1. Mas vós sois a geração eleita
No grego, é genos eklekton – “Povo escolhido”. A humanidade está dividida em várias raças, e muitas sentem orgulho pelos seus ancestrais e os feitos no presente. A igreja deve sua existência ao fato de Deus a ter escolhido. Isso nos remete a Deuteronômio 7:6-8: (Pois vocês são o povo escolhido pelo Senhor, nosso Deus; entre todos os povos da terra ele escolheu vocês para serem somente dele. — O Senhor Deus os amou e escolheu, não porque vocês são mais numerosos do que outros povos; de fato, vocês são menos numerosos do que qualquer outro povo. Mas o Senhor os amou e com a sua força os livrou do poder de Faraó, o rei do Egito, onde vocês eram escravos. Ele fez isso para cumprir o juramento que tinha feito aos nossos antepassados). 

Os judeus foram escolhidos por Deus para serem uma nação santa, um povo escolhido; mas quando  rejeitaram a Jesus como o messias; após a crucificação e ressurreição de Jesus, um novo povo foi escolhido; conforme João 1:11-13 (11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus). A igreja de Cristo.

2. Sacerdócio real 
O sacerdote era alguém que ocupava uma posição honrosa e de responsabi­lidade, e que estava revestido de autoridade sobre outros. O sacerdote era repre­sentante do homem perante Deus. Tinha o especial privilégio e responsabilidade de aproximar-se de Deus, e de falar e agir em favor do povo.
Aqui ainda é acrescentado algo novo a este sacerdócio: é um sacerdócio real. É real porque serve ao Rei, e assim participa da Sua natureza real. É real porque é ser­viço em prol do Reino de Deus. No livro de Apocalipse, os cristãos são apresentados como participantes da realeza de Cristo (Ap 1.6; 5.10; 20.4,6; 22.5; cf. 2Tm 2.12).

“Esses filhos do Rei não devem viver ociosamente nem exultar com a glória de sua honra. Antes, são vocacionados para o ministério pontificial (do latim, ponte, “mediador”). A missão sacerdotal de Israel na velha aliança que Deus constituiu como nação foi a de servir de ponte entre o Todo-Poderoso e as nações do mundo (Êx 19.6). Hoje, todos os que participam do sacerdócio em virtude de sua adoção na família real de Deus devem servir mediante a intercessão (a ponte da oração), mediante a evangelização (a ponte da comunicação), mediante o serviço (a ponte da realização) e mediante a demonstração do amor de Deus na prática”

3. Nação santa 
A palavra nação refere-se a um grupo de pessoas, isto é, um conjunto de pes­soas que pertencem a uma comunidade humana por falarem a mesma língua e compartilharem uma cultura e uma história comum. Na epistola aos Efésios 4:5-6, o apóstolo Paulo declarou que a igreja tem: (Há um só corpo, e um só Espírito, e uma só esperança, para a qual Deus chamou vocês. Há um só Senhor, uma só fé e um só batismo. E há somente um Deus e Pai de todos, que é o Senhor de todos, que age por meio de todos e está em todos. Porém cada um de nós recebeu um dom especial, de acordo com o que Cristo deu). Sendo assim, a igreja compartilha de muitas coisas em comum e, por isso, pode ser chamada de nação. Essa nação é “santa” porque o Deus que a escolheu é Santo. A ideia bíblica de santidade de Deus é dupla. Primeiro, Ele é absolutamente distinto de todas as Suas criaturas e exaltado sobre elas em infinita majestade (Ec 5.2); segundo, Ele não tem comunhão com o pecado (Jó 34.10; Hc 1.13; 1Jo 1.5). Desde há muito o Senhor vem dizendo ao Seu povo que Sua vontade é que ele seja santo – separado (Lv 19.1-2; 2Co 6.14-7.1; 1Ts 4.3; 1Pe 1.13-16).

4. Povo de propriedade exclusiva de Deus,  o povo adquirido
Quando é que algo nos pertence? Quando ganhamos, herdamos ou compramos esse “algo”. Certo? Seguindo essa ideia, a igreja é propriedade do Senhor porque Ele a comprou; não com ouro ou prata, mas com Seu precioso sangue (1Pe 1.18-19; 1Co 6.19-20; 7.23; Gl 3.13; 4.5; Cl 1.13-14; Ap 5.9). Cristo comprou os homens para Deus ‘da terra’ conforme Ap 14.3, de maneira que eles se tornam propriedade de Deus, livres da escravidão do pecado e da morte, do mal e do sofrimento que importunou a sua existência terrena. O preço da compra é o sangue de Cristo. O Senhor Jesus Cristo disse “edificarei a minha igreja” (Mt 16.18). Portanto, não pertencemos a nós mesmos.

5. A sua missão no mundo
"para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz".

No livro de Marcos Jesus chama seus discípulos pelo nome e os incumbe de pregar o evangelho. Mateus fala da autoridade dada aos discípulos para expulsar espíritos imundos e curar enfermos, seguindo a orientação: “Por onde forem, preguem esta mensagem: O reino de Deus está próximo” (Mt 10.1- 4, 7). Uma coisa não pode ser separada da outra; na verdade, uma leva à outra, pois as pessoas se aproximam da mensagem do evangelho assim como são -- em sua “totalidade carente”. O relato de Lucas aponta nesta direção ao dizer que Jesus, logo após chamar os discípulos, “desceu com eles e parou num lugar plano”, onde foi cercado pela multidão: “Vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Os que eram perturbados por espíritos imundos ficaram curados” (Lc 6.18). Aqui se nota a relação entre o que Jesus faz, o que a multidão busca e o que os discípulos são chamados a vivenciar e executar. A pregação do evangelho acontece por causa do que Deus tem a oferecer, e isso vai ao encontro do que as pessoas precisam. Nós, como elas, estamos doentes, cansados, machucados. Como o próprio Jesus percebe, estamos “como ovelhas sem pastor” (Mc 6.34). É nesse universo que o evangelho irrompe como gerador de vida, e é a serviço desse evangelho que os discípulos devem estar. Nas palavras de Jesus, “àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc 12.48). Na visão de Pedro, qual é a principal tarefa da igreja? “a fim de proclamardes as virtudes” – Proclamar é propagar, anunciar. A palavra tem a força adicional de declarar coisas desconhecidas. Virtudes, no grego, é arete, que significa “excelência moral”, “os feitos maravilhosos de Deus” (NTLH), “Seus atos poderosos”. “maravilhosa luz” – A palavra significa admirável, notável, aquilo que causa admiração e respeito, devido à sua grandiosidade, poder ou raridade. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12). E Ele mesmo disse a Seus discípulos: “vós sois a luz do mundo” (Mt 5.14). Portanto, não podemos ser negligentes, preguiçosos ou relutantes em proclamar atributos tão louváveis. O apóstolo Paulo não se envergonhou de anunciar o evangelho em Roma porque afirmou que ele é o poder, a salvação e a justiça de Deus para todo aquele que crê (Romanos 1.16-17).

6. Conclusão
Se você crê na salvação que há no sangue do cordeiro derramado na cruz,  IPedro 2:9 pode ser aplicado em sua vida; você foi escolhido por Deus; você é o sacerdócio real; você faz parte da nação santa; você é parte do povo adquirido com sangue; portanto, anuncie, testemunhe a palavra de Deus.