Às vezes, a tentação de barganhar com Deus parece prevalecer. Pode ser oferecendo ofertas alçadas, dízimos abençoados, louvores sem fim, boas obras ou esmolas, ou mesmo buscando fazer penitências. Há uma inclinação em querer comprar a aprovação de Deus com generosidade excessiva ou expectativas financeiras elevadas, como se o favor divino pudesse ser adquirido assim. É triste ver como hoje tudo parece estar à venda, até a graça de Deus. Mas será que Deus realmente está à venda?
Então, pergunto novamente: o que Deus quer de mim?
Para me ajudar a compreender, Deus me lembra do que está escrito em Mateus 11:30 - que o jugo de Jesus é suave e o fardo dele é leve. Às vezes, essa afirmação parece ser muito simples para ser verdade.
Será que devo fazer mais? Dar mais e mais? Sentir que tenho que fazer isso e aquilo?
E então, Deus me conduz a refletir sobre Miqueias 6:6-8:
'Com que me apresentarei diante do Senhor e me inclinarei diante do Deus excelso?
Deverei apresentar-lhe holocaustos, com bezerros de um ano?
Agradará ao Senhor com milhares de carneiros, ou com dez mil ribeiros de azeite?
Deverei dar o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo pelo pecado da minha alma?
Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom.
E o que o Senhor pede de você:
Que pratique a justiça, ame a misericórdia
E ande humildemente com o seu Deus.'
Praticar a justiça: Deus pede que seus servos ajam com retidão e justiça. Isto implica em pensar e agir conforme os princípios de Deus em relação ao que é correto e errado.
Amar a misericórdia: Isso vai além da fidelidade em relacionamentos; significa demonstrar bondade e compaixão para com os outros.
Andar humildemente: Significa reconhecer nossas limitações, agir com modéstia e reverência diante de Deus e dos outros.
Que essa compreensão nos guie a uma vida que verdadeiramente agrada a Deus.
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